ADUA: um nome próprio, palimpséstico e pirilâmpico

Resumo

No final do século XX, a instalação de dispositivos de inclusão social contribuiu para a instauração de uma crise da mediação e da representação política. Apesar de persistirem injustiças e desigualdades, sobretudo em países que se desenvolveram explorando pessoas escravizadas, há diversos sinais de mudanças positivas em curso. Na Itália, escritores como Igiaba Scego têm escrito em italiano sem esquecer as próprias origens, dando vida e voz a pessoas apagadas da história oficial do país e estimulando uma reconfiguração de sua identidade, construída como católica e branca. Dando continuidade a seu projeto político, Scego escreveu o romance Adua, contado em três tempos: os anos 1930, marcados pelo regime fascista de Beni

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Pós-doutorado em Divulgação Científica e Percepção Pública da Ciência e da Tecnologia no
Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Doutorado em Comunicação Social na Universidade Metodista de São Paulo. Mestrado em Ecologia
na Unicamp. Graduação em Ciências Biológicas na Unicamp. Graduanda em Letras –
Português/Italiano na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Publicado
2020-11-27
Como Citar
MEDEIROS, Flavia Natércia da Silva. ADUA: um nome próprio, palimpséstico e pirilâmpico. LexCult: revista eletrônica de direito e humanidades, [S.l.], v. 4, n. 3, p. 108-136, nov. 2020. ISSN 2594-8261. Disponível em: <http://revistaauditorium.jfrj.jus.br/index.php/LexCult/article/view/382>. Acesso em: 22 nov. 2024. doi: https://doi.org/10.30749/2594-8261.v4n3p108-136.