MEMÓRIA DO JUDICIÁRIO: entre a gestão documental e a gestão da memória
Resumo
A proposta desse artigo é debater questões relativas à preservação da memória institucional em órgãos do Judiciário brasileiro. Para tanto, são propostas algumas reflexões acerca das conceituações sobre memória institucional à luz de novas iniciativas no interior do Judiciário que têm alavancado o aperfeiçoamento de políticas de gestão documental e gestão da memória. Analisa-se em que termos a memória institucional pode ser considerada uma construção constante, que se equilibra entre a objetividade e múltiplas subjetividades, no encontro entre documentos, memórias individuais e sociais. São debatidos alguns dos marcos legais que orientam as gestões documental e da memória nos órgãos do judiciário, com ênfase na Resolução nº 324 do Conselho Nacional de Justiça, publicada em julho de 2020, que veio para consolidar tais políticas e ampliar os horizontes de atuação de arquivos, bibliotecas, museus e, principalmente, dos centros de memória.
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