APONTAMENTOS SOBRE ECONOMIA, DEMOCRACIA E CONSERVADORISMO
Resumo
Intelectuais como D. Harvey (2008), P. Mirowski (2013), P. Dardot e C. Laval (2016) se debruçaram sobre os mais variados casos e tempos das crises do capitalismo. Em comum, é possível notar um padrão de comportamento autodefensivo capitalista quando suas contradições saem do controle e ameaçam a ordem vigente. Os agentes econômicos (mercado) intervêm no Estado para a manutenção do sistema, e não para sanar as graves questões sociais; foi assim na crise de 1929, com o New Deal, ou na crise do subprime, em 2008 – quando o Estado operou transferências de recursos públicos para nichos privados por meio de estímulos à produção e ao consumo. No campo moral, observa-se o recrudescimento do conservadorismo. O ensaio que segue busca refletir sobre a intersecção do conservadorismo, crise econômica e democracia.
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